terça-feira, 22 de abril de 2014

Zero dezesseis bar

Um zero dezesseis bar, algumas cervejas e caipirinhas, um taxi, um sofá-cinza pequeno para nós e teus pés tentando roubar o calor do meu corpo. O sofá é pequeno, então você deita em cima de mim, olha para mim, olhos hipnotizantes, me perco. Não preciso de mais nada e sei, que graças ao seu sorriso, que isso me basta.

Tento pensar em motivos para dizer dizer que é hora de ir, mas nada parece tão urgente quanto a união de nossos corpos entrelaçados pela leveza do amor e suados devido as nossas danças inspiradas pelo amor.

Tento pensar em alguma razão que seja boa o suficiente para largar-te sozinha entre os lençóis e em meio as nossas peças de roupa largadas pelo chão, devido a fome que sentimentos um pelo outro, desisto. Peço mais um beijo embriagante, mais um abraço confortante. Eu posso esquecer o depois, em meio as suas chamas que não me deixam colocar os passos na rua fria. Você sussurra no meu ouvido e pede carinhosamente para que eu fique um pouco mais.

Nossas roupas suadas e perfumadas, nossas barrigas gemendo, mas não de prazer. Eu esqueci tudo, a minha fome agora é do seus lábios, da sua pele morna, dos seus olhos e coração. E daí que ja é tarde? Temos a chance de nos termos apenas por mais esta noite. 

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