segunda-feira, 31 de março de 2014

Nós a sós

E nós a sós, no seu apartamento vazio mas com nossas almas cheias, brincávamos de rolar entre as paredes do seu apartamento, o sofá e o seu colchão olhava com certa inveja daquela parede que segurava nossos corpos. Eu beijava seu corpo com meus dedos e riscava sua pele com meus olhos.

Por mim nós ficavamos ali mesmo, sem passar pela porta afora, não me importava com os vizinhos ouvindo música íntima que saia da sua boca, eu só queria dividir essa felicidade contigo e nessa parede escrever uma nova história.

Te pegava com os braços e  algemava seus pés na minha cintura e nesse momento não existia um sorriso mais gostoso de ver, em pouco tempo você sabia de tanta coisa que eu gostava e assim me encantava com sua experiência em fazer nossos corpos dançarem em um ritmo não mais nem menos do que perfeito.

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