sexta-feira, 2 de maio de 2014

Como seria nossa vida e tudo aquilo que a gente ainda não viveu?

A noite estava maravilhosamente calma, céu estrelado, brisa suave acompanhada de um calorsinho igual como quando ele me toca. Naquela noite a lua brilhava como no dia em que os nossos corações finalmente encontraram o caminho de volta uma para o outro. Passamos juntos aqueles nossos momentos intensos de olhares e leves toques sentados á mesa de um bar ao som de Cazuza, Caetano, Maria Gadú, bar este que se tornou superestimado em nossa história, pois foi lá o nosso primeiro reencontro, e aquelas nossas trocas de olhares tão nossas..ah. As horas passaram rapidamente mas a possibilidade de um "tchau" no taxi passou junto com elas. E lá estávamos nós, chegando de mansinho em seu silencioso apartamento de sofás cinzas,
sacadas, luz da lua e tapetes. Lá estávamos nós com aqueles olhares fixamente direcionados um no outro, e através dos olhos nos dizendo: "Não adianta nos enganarmos, nos rendemos,  nos amamos". E não pude deixar de notá-lo em detalhes: loiro alto, cabelos bagunçados, tatuagem na cintura e braço direito. Barba por fazer e um olhar que estava na linha tênue da safadeza e vontade, amor e carinho. Senti meu corpo todo ferver, e aquele garoto homem que estava bem á minha frente conheceu as minhas partes mais íntimas, dos pés á cabeça, do coração á alma.  Ele então sorriu e eu sorri de volta, sem graça, mas com meu corpo selado ao corpo dele, cada vez mais nos aproximando e nos rendendo a turbilhões de pensamentos e sentimentos e vontades. E de repente já estávamos completamente agarrados. Alternando beijos molhados
e intensos enquanto tirávamos as roupas naquele sofá cinza. Entramos em um mundo de amor, amor selvagem e carinhoso, tão gostoso que logo vieram ainda mais beijos com o intuito de diminuir a música de nosso amor, sendo alternado com atos de trocas de beijos na nuca e apertões por todo corpo. Ele me apertava forte enquanto eu dizia baixinho em sua orelha o quanto gostava dele. E ele me respondia com seus olhares e trocas de atos, passando de corpo a corpo para  lábios e corpo, e nós sentimos o gosto do corpo um do outro, quente e quase doce, apaixonante. Ele parou somente quando o abracei forte e em seguida o empurrei delicadamente ao sofá, me encaixando perfeitamente em torno de sua cintura. Ele então me segurou forte, colocou a mão por trás da minha nuca, enroscou seus dedos em meus cabelos e me puxou para mais perto de seu rosto, e nos beijamos outra vez. Deixando que o suor escorresse entre nós enquanto
dançávamos ali juntos o amor mais puro. Terminou me abraçando por trás ronronando igual gatinho querendo dormir, me virei de frente a ele, nos demos as mãos, um beijo de saudade,  entrelaçamos as pernas, e dormimos nariz com nariz. Juntos. No sofá.

Nenhum comentário:

Postar um comentário